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sábado, 21 de junho de 2014

Pra Sam

É tudo menos tátil agora
Que tento por-te
Em situações imaginárias pra não esquecer-me da sua voz.

Por ti continuo aqui
Escrevendo meus versos cheios de inexplicáveis grandezas
Que tento, com carinho, arrancar de cada parte do meu ser,
Que seja (!) capaz de sentir, querer (,) gritar.

É tudo menos tátil agora
Que não sei mais a qual parte da minha memória você realmente pertence,
A qual parte do meu corpo você realmente pertence (?)

Entre os aparentes parentes parênteses
Pintamos nossa história de azul
Pra que nos afoguemos dentro daquilo que é nosso

(In)significantemente Nosso.