Lágrimas sem manchas
Passos sobre minha cabeça,
Galopes sem meus ouvidos.
Sinto o cheiro de sangue
Sinto o cheiro de discórdia
Marcas nas mãos de um inocente,
Talvez um dedo decepado,
Uma cabeça rolando
Ou algumas cicatrizes
Lágrimas por toda parte
Sem a menos inocência
O caos está formado,
A solidão está por vir...
E a confusão
[...] Chegou antes de todas
E permanecerá
Até o descanso eterno.
SILÊNCIO!
...No coração dos pecadores...
Gabriela Migoto Cusiello
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Com migo/tigo
Com migo/tigo
Vós estais com tigo e estou
Com migo
Pois meu migo, o seu tigo
Nunca mais verás
Com migo o tigo não deve
Mais satisfações à voz
Por seu tigo meu migo
Não chora mais.
Nem por um instante meu migo
Ouvirás a vós(z) de novo com migo
Gabriela Migoto Cusiello
Vós estais com tigo e estou
Com migo
Pois meu migo, o seu tigo
Nunca mais verás
Com migo o tigo não deve
Mais satisfações à voz
Por seu tigo meu migo
Não chora mais.
Nem por um instante meu migo
Ouvirás a vós(z) de novo com migo
Gabriela Migoto Cusiello
domingo, 3 de outubro de 2010
Andar, caminhar
Andar, caminhar
Aqui estou eu
Vivendo uma vida não minha
Uma vida que não caminha
Ou evolui
Monótona é um bom adjetivo
Para qualificar
Uma vida sem andar,
Sem expressar
A pessoa
Por trás dela.
Gabriela Migoto Cusiello
Aqui estou eu
Vivendo uma vida não minha
Uma vida que não caminha
Ou evolui
Monótona é um bom adjetivo
Para qualificar
Uma vida sem andar,
Sem expressar
A pessoa
Por trás dela.
Gabriela Migoto Cusiello
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
24:00
24:00
Ás 24:00
Eu caminho por uma rua deserta
Sinto um pingo
Em meu rosto
Está tão silencioso
Naquela imensidão
Que consigo ouvir o barulho
De meus passos
Pisando nas águas
Das poças
Que refletem distorcidamente
Meu rosto
Logo os meus pés deixam
De tocar aquela água
Para tudo se repetir novamente
Quando meu pé tocar o solo
+1
VEZ
Gabriela Migoto Cusiello
Ás 24:00
Eu caminho por uma rua deserta
Sinto um pingo
Em meu rosto
Está tão silencioso
Naquela imensidão
Que consigo ouvir o barulho
De meus passos
Pisando nas águas
Das poças
Que refletem distorcidamente
Meu rosto
Logo os meus pés deixam
De tocar aquela água
Para tudo se repetir novamente
Quando meu pé tocar o solo
+1
VEZ
Gabriela Migoto Cusiello
2° Chance
2° Chance
2° chance por quê?
Se as pessoas nunca mudam,
O mundo da voltas
Cuidado pra não cair
Se você piscar
Talvez o quando olhar de novo
O mundo não esteja
Mais ali,
Aproveite e grite:
-Quero sair daqui!
Gabriela Migoto Cusiello
2° chance por quê?
Se as pessoas nunca mudam,
O mundo da voltas
Cuidado pra não cair
Se você piscar
Talvez o quando olhar de novo
O mundo não esteja
Mais ali,
Aproveite e grite:
-Quero sair daqui!
Gabriela Migoto Cusiello
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Somos o que Somos
Somos o que Somos
Somos muito pessimistas
Para crer...
Somos muito inteligentes
Para ver...
Somos muito espertos
Para voar...
Somos seu pior pesadelo
Aquele que não irá acabar.
Gabriela Migoto Cusiello
Somos muito pessimistas
Para crer...
Somos muito inteligentes
Para ver...
Somos muito espertos
Para voar...
Somos seu pior pesadelo
Aquele que não irá acabar.
Gabriela Migoto Cusiello
Dia Quente
Dia Quente
Num dia quente de verão
O sol bate em meu corpo
Mas ele não bate só em mim
Não... Não
Ele bate em muitas outras pessoas
Embora muitas delas não percebam
Mas quando perderem esse prazer
Talvez olhem para trás
E digam:
“Onde foi que eu errei?”
Gabriela Migoto Cusiello
Num dia quente de verão
O sol bate em meu corpo
Mas ele não bate só em mim
Não... Não
Ele bate em muitas outras pessoas
Embora muitas delas não percebam
Mas quando perderem esse prazer
Talvez olhem para trás
E digam:
“Onde foi que eu errei?”
Gabriela Migoto Cusiello
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Confesso
Confesso
Confesso:
Não sei o que fazer
Confesso:
Não entendo mais nada
Confesso:
Meus sorrisos são falsos
Confesso:
Meu olhar está vazio
Confesso:
Meu coração está cheio
Confesso:
Preciso de abrigo
Confesso:
Bens materiais não me importam mais
Confesso:
Não quero voltar ao passado
Confesso:
O futuro será melhor
Gabriela Migoto Cusiello
Confesso:
Não sei o que fazer
Confesso:
Não entendo mais nada
Confesso:
Meus sorrisos são falsos
Confesso:
Meu olhar está vazio
Confesso:
Meu coração está cheio
Confesso:
Preciso de abrigo
Confesso:
Bens materiais não me importam mais
Confesso:
Não quero voltar ao passado
Confesso:
O futuro será melhor
Gabriela Migoto Cusiello
Sonhos
Sonhos
Minha aparência
Não é o que sou
O futuro dirá
O que irei conquistar
No passado fica minha vida
Ou será que ela vem comigo?
Um dia entederei...
Como um sonho pode ser tão mortal
Ou será
Que não sou criança o suficiente?
Gabriela Migoto Cusiello
Minha aparência
Não é o que sou
O futuro dirá
O que irei conquistar
No passado fica minha vida
Ou será que ela vem comigo?
Um dia entederei...
Como um sonho pode ser tão mortal
Ou será
Que não sou criança o suficiente?
Gabriela Migoto Cusiello
terça-feira, 13 de julho de 2010
Coração que Chora
Coração que chora
Não vá embora
Pois o coração que chora é feito de saudade
E num pranto que se implora
De um menino sem valor para humanidade
Um dia porá dizer:
“Chorei por chorar na alegria de viver!”
Gabriela Migoto Cusiello
Não vá embora
Pois o coração que chora é feito de saudade
E num pranto que se implora
De um menino sem valor para humanidade
Um dia porá dizer:
“Chorei por chorar na alegria de viver!”
Gabriela Migoto Cusiello
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Metámorfose
Metamorfose
Ser o que é
Ser igual ao que sou
O que sou não é igual ao que é
O que é, é como não sou
Ser é como estar
Estar é o que sou
Mas o que é
Não é igual a ser
O que é
Não é igual ao que não sou
Ser o que é
Ser igual ao que sou
O que sou não é igual ao que é
O que é, é como não sou
Ser é como estar
Estar é o que sou
Mas o que é
Não é igual a ser
O que é
Não é igual ao que não sou
Igual
Igual
Agora todo instante
Parece o mesmo
O tempo não passa
Mas a vida continua
Um estalo penetra em meu ouvido
Quem dera se esse fosse o último
Neste momento A morte não parece uma má opção
E viver
É alimentar a solidão
Agora todo instante
Parece o mesmo
O tempo não passa
Mas a vida continua
Um estalo penetra em meu ouvido
Quem dera se esse fosse o último
Neste momento A morte não parece uma má opção
E viver
É alimentar a solidão
Caminho Iluminado
Caminho Iluminado
Na calada da noite
Um grito corta o silêncio profundo,
Será a Lua falando comigo?
Não sei,
Pois só consigo enxergar
O vento tocando suavemente
Os braços delicados das árvores
Ao meu redor.
As estrelas refletem em meus olhos
Iluminando a escuridão em minha frente
Enquanto o Sol se encarrega
De guiar minhas pegadas já percorridas
Na calada da noite
Um grito corta o silêncio profundo,
Será a Lua falando comigo?
Não sei,
Pois só consigo enxergar
O vento tocando suavemente
Os braços delicados das árvores
Ao meu redor.
As estrelas refletem em meus olhos
Iluminando a escuridão em minha frente
Enquanto o Sol se encarrega
De guiar minhas pegadas já percorridas
O Lugar
O Lugar
Estou na imensidão
Do infinito
Onde não tem
Por onde escapar
A morte me persegue
E a vida escapa pelos meus dedos
A esperança foge
A desilusão vem
A lucidez e a força
São apenas um sonho distante
Que corre de mim
Cada vez mais
E a única coisa que penso
É em como esse lugar é bom
Uma simples fenda
Entre a morte e a vida
Estou na imensidão
Do infinito
Onde não tem
Por onde escapar
A morte me persegue
E a vida escapa pelos meus dedos
A esperança foge
A desilusão vem
A lucidez e a força
São apenas um sonho distante
Que corre de mim
Cada vez mais
E a única coisa que penso
É em como esse lugar é bom
Uma simples fenda
Entre a morte e a vida
Raio de Esperança
Raio de Esperança
Numa noite escura
Vejo um raio de sol
Ali, nele há esperança
Uma única
No meio de
Tanta treva
Pode ser uma ilusão
Ou distração
Uma simples
Malicia do destino
Gabriela Migoto Cusiello
Numa noite escura
Vejo um raio de sol
Ali, nele há esperança
Uma única
No meio de
Tanta treva
Pode ser uma ilusão
Ou distração
Uma simples
Malicia do destino
Gabriela Migoto Cusiello
Canto Escuro
Canto Escuro
Num canto escuro
De uma sala vazia
Almas passam por mim
A todo instante
No decorrer do dia e
Na pressa do tempo
Não notam um simples corpo
No meio de sua vida
Pois estão tão preocupadas
Olhando pra dentro de si mesmas
Que não notam
Um mero barulho de um simples coração
[...] Se/par/tin/do.
Gabriela Migoto Cusiello
Num canto escuro
De uma sala vazia
Almas passam por mim
A todo instante
No decorrer do dia e
Na pressa do tempo
Não notam um simples corpo
No meio de sua vida
Pois estão tão preocupadas
Olhando pra dentro de si mesmas
Que não notam
Um mero barulho de um simples coração
[...] Se/par/tin/do.
Gabriela Migoto Cusiello
Caráter
Caráter
Sou mais de imaginar
Do que de falar
Sou mais de escrever
Do que de fazer
No meu caráter ninguém toca
Dinheiro nenhum vale minha dignidade
Seu amor
Por minha insanidade
Falo besteira?
Aquele que nunca falou que atire o primeiro livro.
Sou mais de imaginar
Do que de falar
Sou mais de escrever
Do que de fazer
No meu caráter ninguém toca
Dinheiro nenhum vale minha dignidade
Seu amor
Por minha insanidade
Falo besteira?
Aquele que nunca falou que atire o primeiro livro.
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