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domingo, 30 de novembro de 2014

Sobre a Vida e a Morte

É estranho pensar sobre a minha ignorância em relação a tudo. Eu tenho 17 anos e não sei nada sobre nada, mas poderia ter 107 anos e continuaria não sabendo muita coisa.
Leio meus diários antigos e vejo que sabia menos coisas do que sei agora, mas isso não torna o que eu sei agora "muita coisa"; a relatividade do universo me faz crer tanto numa vida insignificante quanto numa vida extremamente significativa, independente do que eu faça ou não com ela. Por isso, descobri, é de extrema importância que eu mesma defina o valor que a vida, e tudo dentro dela, tem pra mim. Claro que isso continua sendo muito relativo, pois em um dia de depressão minha vida, aos meus olhos, terá o valor de uma frase escrita em meu caderno; mas, em um dia de felicidade, a vida terá o valor de uma frase escrita em meu caderno.
Eu vou continuar não sabendo, mas com certeza vou continuar tentando aprender, pois pequenas certezas formam quem eu sou, e as relativamente pequenas ou grandes dúvidas formam o que um dia vou ser.

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