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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Rascunho

É como se eu estivesse remando num rio de cinzas.
Cinza não é líquido, não flui.
Eu sou a cinza. Não cresço, não evoluo, nem se quer mudo de nenhuma maneira. Não sou líquida.
Ainda viva pois não posso me afogar em mim. Escutando o barqueiro narrar uma canção sobre alguém que não sou eu.


N/A.: isso é realmente um rascunho rabiscado em alguma página do meu caderno, só estou postando por que achei que ficou legal. Comentem.

2 comentários:

G.Marks disse...

E pra onde Caronte te levará?

Carol Carolina disse...

Seu poema é uma pintura melancólica. E eu me afoguei em suas palavras. Maravilhoso!

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