É como se eu estivesse remando num rio de cinzas.
Cinza não é líquido, não flui.
Eu sou a cinza. Não cresço, não evoluo, nem se quer mudo de nenhuma maneira. Não sou líquida.
Ainda viva pois não posso me afogar em mim. Escutando o barqueiro narrar uma canção sobre alguém que não sou eu.
N/A.: isso é realmente um rascunho rabiscado em alguma página do meu caderno, só estou postando por que achei que ficou legal. Comentem.
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2 comentários:
E pra onde Caronte te levará?
Seu poema é uma pintura melancólica. E eu me afoguei em suas palavras. Maravilhoso!
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