Coração que chora
Não vá embora
Pois o coração que chora é feito de saudade
E num pranto que se implora
De um menino sem valor para humanidade
Um dia porá dizer:
“Chorei por chorar na alegria de viver!”
Gabriela Migoto Cusiello
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Metámorfose
Metamorfose
Ser o que é
Ser igual ao que sou
O que sou não é igual ao que é
O que é, é como não sou
Ser é como estar
Estar é o que sou
Mas o que é
Não é igual a ser
O que é
Não é igual ao que não sou
Ser o que é
Ser igual ao que sou
O que sou não é igual ao que é
O que é, é como não sou
Ser é como estar
Estar é o que sou
Mas o que é
Não é igual a ser
O que é
Não é igual ao que não sou
Igual
Igual
Agora todo instante
Parece o mesmo
O tempo não passa
Mas a vida continua
Um estalo penetra em meu ouvido
Quem dera se esse fosse o último
Neste momento A morte não parece uma má opção
E viver
É alimentar a solidão
Agora todo instante
Parece o mesmo
O tempo não passa
Mas a vida continua
Um estalo penetra em meu ouvido
Quem dera se esse fosse o último
Neste momento A morte não parece uma má opção
E viver
É alimentar a solidão
Caminho Iluminado
Caminho Iluminado
Na calada da noite
Um grito corta o silêncio profundo,
Será a Lua falando comigo?
Não sei,
Pois só consigo enxergar
O vento tocando suavemente
Os braços delicados das árvores
Ao meu redor.
As estrelas refletem em meus olhos
Iluminando a escuridão em minha frente
Enquanto o Sol se encarrega
De guiar minhas pegadas já percorridas
Na calada da noite
Um grito corta o silêncio profundo,
Será a Lua falando comigo?
Não sei,
Pois só consigo enxergar
O vento tocando suavemente
Os braços delicados das árvores
Ao meu redor.
As estrelas refletem em meus olhos
Iluminando a escuridão em minha frente
Enquanto o Sol se encarrega
De guiar minhas pegadas já percorridas
O Lugar
O Lugar
Estou na imensidão
Do infinito
Onde não tem
Por onde escapar
A morte me persegue
E a vida escapa pelos meus dedos
A esperança foge
A desilusão vem
A lucidez e a força
São apenas um sonho distante
Que corre de mim
Cada vez mais
E a única coisa que penso
É em como esse lugar é bom
Uma simples fenda
Entre a morte e a vida
Estou na imensidão
Do infinito
Onde não tem
Por onde escapar
A morte me persegue
E a vida escapa pelos meus dedos
A esperança foge
A desilusão vem
A lucidez e a força
São apenas um sonho distante
Que corre de mim
Cada vez mais
E a única coisa que penso
É em como esse lugar é bom
Uma simples fenda
Entre a morte e a vida
Raio de Esperança
Raio de Esperança
Numa noite escura
Vejo um raio de sol
Ali, nele há esperança
Uma única
No meio de
Tanta treva
Pode ser uma ilusão
Ou distração
Uma simples
Malicia do destino
Gabriela Migoto Cusiello
Numa noite escura
Vejo um raio de sol
Ali, nele há esperança
Uma única
No meio de
Tanta treva
Pode ser uma ilusão
Ou distração
Uma simples
Malicia do destino
Gabriela Migoto Cusiello
Canto Escuro
Canto Escuro
Num canto escuro
De uma sala vazia
Almas passam por mim
A todo instante
No decorrer do dia e
Na pressa do tempo
Não notam um simples corpo
No meio de sua vida
Pois estão tão preocupadas
Olhando pra dentro de si mesmas
Que não notam
Um mero barulho de um simples coração
[...] Se/par/tin/do.
Gabriela Migoto Cusiello
Num canto escuro
De uma sala vazia
Almas passam por mim
A todo instante
No decorrer do dia e
Na pressa do tempo
Não notam um simples corpo
No meio de sua vida
Pois estão tão preocupadas
Olhando pra dentro de si mesmas
Que não notam
Um mero barulho de um simples coração
[...] Se/par/tin/do.
Gabriela Migoto Cusiello
Caráter
Caráter
Sou mais de imaginar
Do que de falar
Sou mais de escrever
Do que de fazer
No meu caráter ninguém toca
Dinheiro nenhum vale minha dignidade
Seu amor
Por minha insanidade
Falo besteira?
Aquele que nunca falou que atire o primeiro livro.
Sou mais de imaginar
Do que de falar
Sou mais de escrever
Do que de fazer
No meu caráter ninguém toca
Dinheiro nenhum vale minha dignidade
Seu amor
Por minha insanidade
Falo besteira?
Aquele que nunca falou que atire o primeiro livro.
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